terça-feira, 16 de junho de 2009

Por favor respeitem o Martim!

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Uma mãe é obrigada a recorrer a greve da fome para recuperar o filho! Espanta-me que num País que considera a família a base essencial da sociedade, haja um juiz (também perturbado, segundo parece) que rouba o Martim à mãe e o dá para adopção. Que merda de justiça esta? Os juízes perderam definitivamente o juízo? E não há ninguém com bom senso (Igreja Católica, IAC ou Refúgio Aboim Ascensão, que parecem querer justificar a sua existência com a desgraça alheia!...) que defenda a criação de condições para a entrega do Martim à mãe, que deverá ser acompanhada por técnicas da Segurança Social ou pela até agora inócua Comissão de Protecção de Menores.
Este caso parece confirmar que os Tribunais de Família também estão perto da insanidade mental e os seus erros judiciais continuam a condenar outras crianças perante o silêncio cúmplice de tantos responsáveis.
É urgente garantir um cuidado e intensivo apoio a famílias disfuncionais para que possam ter condições psicológicas e sócio-económicas para cuidar dos seus filhos. É urgente garantir os direitos de cada criança!
Será difícil ter um pouco de sabedoria para decidir com bom senso?
Por favor, respeitem o Martim!
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2 comentários:

Anónimo disse...

Olá
Discordo de ti quando dizes que este País considera a família a base da sociedade.O emprego precário (e não falo da falta dele, mas das condições selváticas por que se regulam a contratação e o despedimento), a falta de apoio às mulheres trabalhadores, a instrução cada vez mais deficiente, quase nula por vezes, não são de molde a criarem famílias estáveis e funcionais. E os Tribunais de Família decidem baseados numa opinião pública fútil e pouco esclarecida, preocupada apenas com o visível (condições da habitação, alimentação, cuidados primários), esquecendo que essses são factores de que se recente não só a criança, mas toda a família.
Beijinho da M.V.

MAS disse...

Viva!, M.V.!
Subscrevo a tua análise sobre a forma como o Estado trata a família, não garantindo as condições sociais mínimas para se poder criar uma família.
Mas não deixa de ser verdade, que a família é a instituição social mais importante de todas as sociedades, incluindo a deste pobre país!
jocas