domingo, 14 de junho de 2009

É tempo!...

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Terminadas as eleições europeias e afiadas as facas os para novos circos eleitorais, vou perguntando que tempo é este (e salta-me à memória o poema da sempre presente Sophia):

Data

Tempo de solidão e de incerteza
Tempo de medo e tempo de traição
Tempo de injustiça e de vileza
Tempo de negação
Tempo de covardia e tempo de ira
Tempo de mascarada e de mentira
Tempo de escravidão
Tempo dos coniventes sem cadastro
Tempo de silêncio e de mordaça
Tempo onde o sangue não tem rasto
Tempo da ameaça

Eu diria que é tempo de reflexão e de mudança, que é tempo fazer uma barrela política, dando prioridade política a pessoas honestas, que ainda privilegiam o interesse dos cidadãos!
É tempo bloquear o acesso dos ladrões, dos mentirosos (que tanto prometem nas campanhas eleitorais e nunca cumprem quando Governo), dos arrogantes e dos medíocres a cargos de responsabilidade política!
É tempo de rigor e de decência, que nos façam acreditar em Portugal!
É tempo de ter memória e e agir!

4 comentários:

Américo disse...

Vinte Valores / Na escala de 1 a 20
Um abraço e que não te doam os dedos e escreve mais e sempre.Américo

MAS disse...

Obrigado, Amigo Américo, pela tua generosidade.
Eu acredito que somos um País viável e com futuro se as pessoas competentes e decentes, que olham a política com espírito de serviço estiverem disponíveis para dar um pouco de si, afastando os vendedores de falsos sonhos!

Anónimo disse...

Ola, compadre
A Raquel deu-me o link e fui ver. Parabéns, gostei muito de todos os artigos. Continuas lúcido, não te reformes do blog. Apesar de não ser grande fã de blogues vou ficar atenta e mandar-te umas dicas de vez em quanto.
Um grande abraço
Maria Vitória

MAS disse...

Olá, Comadre!
Ainda estou a aprender a caminhar nestas andanças. Quero fazê-lo vacilando mas sem caganças. Já que não há tertúlias (prefiro a interacção pessoal, a relação corpo-a-corpo) o blog serve para ir partilhando pensamentos. Sem compromissos, irei escrevendo de quando em vez.
Ainda no começo da pré-reforma, estou na fase de desintoxição laboral, aprendendo a saborear a preguiça, vagabundando por esta Lisboa que não tive tempo para conhecer bem nos últimos 30 anos.
abração