sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Portugal, que futuro?

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A proliferação de tanto escriva e comentador naif do quotidiano, aliado a algum desencanto têm convidado ao silêncio e a um saborear a vida de forma discreta.
Porém, em época de campanha eleitoral, onde a mentira, a intriga e a manipulação vão sendo estrelas, não resisto convidar-vos à leitura das reflexões de Medina Carreira, tendo o cuidado de refrear o seu pessimismo por vezes doentio, no livro "Portugal, que futuro"! E como aliciante, transcrevo pequeno parágrafo da introdução:
"A conquista democrática do poder é o único meio legítimo para concretizar os princípios e defender os valores essenciais de uma concepção ideológica sobre a organização social.
"Desde logo, a qualidade dos meios humanos para levar a cabo essa conquista ou para fiscalizar e criticar a força que a consiga, é fundamental: os partidos devem os escolher e atrair os mais competentes, os mais honestos, os mais rigorosos, os mais dedicados e os mais respeitados elementos da sociedade.
"Os métodos para a ascensão ao exercício do poder político devem privilegiar a verdade, a clareza, o rigor e o respeito pela possibilidade de cumprimento integral dos compromissos assumidos: não servem estes objectivos os programas eleitorais extensos, para não serem lidos; confusos para servirem todas as interpretações.."
Olhando para alguns dos candidatos tenho a certeza, pelo seu passado, que não são os mais honestos nem os mais respeitados, dando a competência de barato.
E à pergunta "Portugal, que futuro?" apenas sou capaz de responder com o título de um filme de Rivette: "Sabe-se Lá"!
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3 comentários:

Américo disse...

Força Manuel António, continua e analiza para nós, com o teu olhar crítico toda a situação. Valha-nos os Blogues para ler algo sem ser partidarizado, pois todos sabemos como estão os jornais, rádios e tvs, e que alinham sempre com quem tem o poder. Continua. Um abraço e obrigado. Américo

Unknown disse...

Não tenho jeito para fazer comentários, muito menos para escrever,mas estou aqui para TE agradecer os artigos que tenho lido no teu Blog que até tem um nome muito sujestivo (NÃO HÁ RAPAZES MAUS) e que me toca no fundo do coração, por ser o nome do Lar que nos lançou para a VIDA, uns de uma maneira outros de outra, mas felizes. Um grande abraço e Viva o F.C.P.

MAS disse...

Meu caro Sanches

Grato pelas tuas simpáticas palavras (para quem diz não ter jeito, está de fazer inveja).
Tenho andado um pouco preguiçoso, daí só aparecer no blog de quando em vez.
Estou de acordo contigo: para o bem e para o mal, a Casa do Gaiato foi o nosso Lar, a família que ajudou a fazer de nós homens de bem, evitando que muitos de nós fossem delinquentes com futuro.
Abraço fraterno e viva o F.C.P. (mesmo quando os morcões perdem com o Braga!)